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Nome científico: Chelonia mydas (Linnaeus, 1758)    Estado: Aceite

Nomes comuns
Madeira: Tartaruga-verde
Açores: Tartaruga-verde
Canárias: Tortuga verde
Portugal Continental: Tartaruga-verde


Sinonímia
Testudo mydas, Linnaeus, 1758


Hierarquia taxonómica:
Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Género

Animalia > Chordata > Reptilia > Testudines > Cheloniidae > Chelonia





 

 

Descrição da espécie
Estatuto de conservação na Madeira: EN *
Habitat: Pelágico
Comestível: Não
Perigosidade: Não
 
Venenosa: Não
Categoria funcional: Herbívoro, omnívoro
Sazonalidade: Desconhecida
Abundância: Muito raro
Frequência: Apenas um registo
Ameaças: Pesca, poluição, turismo de massas, desenvolvimento costeiro, tráfego marítimo, actividades de lazer aquático.

Distribuição
Batimétrica (m): 0-?
No arquipélago: Zona Económica Exclusiva da Madeira
Geral: A tartaruga-verde tem uma distribuição circumtropical e ocorre, também em águas subtropicais, sendo, juntamente com a tartaruga-de-escamas, a espécie mais tropical. No Oceano Atlântico há registos desde o Canal da Mancha até à África do Sul e no continente americano, de Massachusetts até ao Mar del Plata, na Argentina. Ocorre, também no Mediterrâneo Oriental. No Oceano Pacífico ocorre desde a Columbia Britânica, no Canadá, até à ilha de Chiloé, no Chile, e desde o Japão até à Nova Zelândia. No Oceano Índico ocorre em toda a sua extensão

Leis de proteção: Legislação RAM: Decreto Legislativo Regional n° 1 8 / 8 5 / M, Portaria Regional 97/2013; Legislação Nacional e internacional: Lei de Bases do Ambiente (Lei n° l l / 8 7 , alterada pela Lei n°13/2002), Convenção CITES, Convenção de Bona, Convenção de Berna, Directiva Habitats, pelo Decreto-Lei n° 4 9 / 2 0 0 5, Anexo B-IV

Descrição geral: Adultos com uma carapaça ovalada e cabeça relativamente pequena. Apresentam um par de escudos pré-frontais alargados, característica que partilham com a espécie australiana Natator depressus, e que a distingue de outras tartarugas. O bico tem os bordos serrados na mandíbula inferior. A carapaça tem um aspecto liso e suave, com 13 escudos maiores, delgados e flexíveis: cinco escudos centrais e quatro pares laterais. O primeiro escudo central não contacta o escudo pré-central. Apresenta, normalmente, 12 pares de escudos marginais. O plastrão inclui, na ponte, quatro escudos inframarginais sem poros. Os juvenis conservam uma quilha na carapaça, que desaparece com a idade. Cada barbatana tem somente uma unha visível no seu bordo anterior.

Material em coleccções
Instituição: MMF
Material tipo: Não
Outro material: Um espécime empalhado em exposição

* EX - Extinta; EW - Extinta na natureza; CR - Em perigo crítico; EN - Em perigo; VU - Vulnerável; NT - Não ameaçada; LC - Pouco preocupante; DD - Informação insuficiente; NE - Não avaliada



Referências bibliográficas
Dellinger, T., 2010, Tartarugas Marinhas. Pp 190-204. In Atlas dos Anfíbios & Répteis de Portugal. Esfera do Caos.