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Nome científico: Lepidochelys kempii  (Garman, 1880)    Estado: Aceite

Nomes comuns
Madeira: Tartaruga-de.Kemp
Açores: Tortuga golfina
Canárias: Tartaruga-de.Kemp
Portugal Continental: Tartaruga-de.Kemp


Sinonímia
Thalassochelys kempii, Garman, 1880


Hierarquia taxonómica:
Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Género

Animalia > Chordata > Reptilia > Testudines > Cheloniidae > Lepidochelys





 

 

Descrição da espécie
Estatuto de conservação na Madeira: CR *
Habitat: Pelágico
Comestível: Não
Perigosidade: Não
 
Venenosa: Não
Categoria funcional: Carnívoro, predador
Sazonalidade: Desconhecida
Abundância: Muito raro
Frequência: Excepcional
Ameaças: Pesca, poluição, turismo de massas, desenvolvimento costeiro, tráfego marítimo, actividades de lazer aquático.

Distribuição
Batimétrica (m): 0-?
No arquipélago: Zona Económica Exclusiva da Madeira
Geral: A tartaruga-de-Kemp é uma das duas espécies de tartarugas marinhas com distribuição restrita. A sua área de nidificação representa-se quase com um único ponto no mapa. Os adultos ocorrem apenas no Golfo do México, enquanto os juvenis podem também ser encontrados em águas atlânticas mais temperadas em frente à costa dos EUA .

Leis de proteção: Legislação RAM: Decreto Legislativo Regional n° 1 8 / 8 5 / M, Portaria Regional 97/2013; Legislação Nacional e internacional: Lei de Bases do Ambiente (Lei n° l l / 8 7 , alterada pela Lei n°13/2002), Convenção CITES, Convenção de Bona, Convenção de Berna, Directiva Habitats, pelo Decreto-Lei n° 4 9 / 2 0 0 5, Anexo B-IV

Descrição geral: É uma das espécies de tartarugas que exibe no estado adulto o tamanho mais reduzido de todas as tartarugas marinhas, não superando os 50kg de peso. Sob vista dorsal, a carapaça tem uma forma quase redonda, com uma largura correspondente a 95 % do comprimento. Esta proporção é menor nos juvenis, sendo a carapaça é mais alongada. Observadores menos experientes podem confundir a espécie com a tartaruga-comum, no entanto, o seu plastrão tem em geralquatro escudos inframarginais, distinguindo-se da tartaruga-comum por ter poros bem visíveis na margem posterior, que correspondem às saídas da glândula-de-Rathke

Material em coleccções
Instituição: MMF
Material tipo: Não
Outro material: Dois espécimes empalhados em exposição

* EX - Extinta; EW - Extinta na natureza; CR - Em perigo crítico; EN - Em perigo; VU - Vulnerável; NT - Não ameaçada; LC - Pouco preocupante; DD - Informação insuficiente; NE - Não avaliada



Referências bibliográficas
Dellinger, T., 2010, Tartarugas Marinhas. Pp 190-204. In Atlas dos Anfíbios & Répteis de Portugal. Esfera do Caos.